Depois de termos visto que a estrutura da matéria é dual e que o
cérebro humano também reflete isso trabalhando em modo dual, seria uma
consequência natural admitirmos que nossa relação com nosso Eu interior (Self)
é também dual. Esse Eu interior dual se manifesta pelo diálogo entre duas vozes
distintas, que vamos chamar de Self 1 e Self 2. Vamos apresentá-los então
* Self 1: ligado à
mente consciente e principalmente ao hemisfério esquerdo do cérebro. Nele estão
contidas também as manifestações do Ego.
– Eu Julgador
– Eu Cognitivo, Racional
– Eu Crítico
– Eu Diretivo no comando
– Gerador de interferências
– Eu Julgador
– Eu Cognitivo, Racional
– Eu Crítico
– Eu Diretivo no comando
– Gerador de interferências
* Self 2: ligado à mente
inconsciente e principalmente ao hemisfério direito do cérebro. Transcende a
cognição, é mais emocional e funciona sempre no tempo presente.
– é o ser humano por si mesmo
– mente inconsciente em sua forma natural
– ele traz consigo todo o potencial que nos foi fornecido
– é o ser humano por si mesmo
– mente inconsciente em sua forma natural
– ele traz consigo todo o potencial que nos foi fornecido
Quanto menores forem as
interferências do Self 1, mais o Self 2 pode se expressar, utilizando seu
potencial.
Timothy Gallwey, em seu livro The Inner Game os Tennis, relata que ao ensinar seus alunos no jogo de tênis, percebeu que quanto mais ele tentava controlar a técnica do aluno lhe dizendo como ele deveria bater na bola, mais isso fazia com que o foco do aprendizado do aluno fosse focado no Self 1, ou seja no controle, na avaliação e na lógica. Isso acabava sufocando o Self 2, que estaria ligado à maneira mais natural do aluno bater na bola sem racionalizar. A voz do Self 1 é crítica e pode produzir um estado emocional de frustração. Já a voz do Self 2 foca no potencial natural, sem comprometer as habilidades naturais do aluno.
Timothy Gallwey, em seu livro The Inner Game os Tennis, relata que ao ensinar seus alunos no jogo de tênis, percebeu que quanto mais ele tentava controlar a técnica do aluno lhe dizendo como ele deveria bater na bola, mais isso fazia com que o foco do aprendizado do aluno fosse focado no Self 1, ou seja no controle, na avaliação e na lógica. Isso acabava sufocando o Self 2, que estaria ligado à maneira mais natural do aluno bater na bola sem racionalizar. A voz do Self 1 é crítica e pode produzir um estado emocional de frustração. Já a voz do Self 2 foca no potencial natural, sem comprometer as habilidades naturais do aluno.
Segundo Timothy Gallwey,
quando se confia no Self 2, a sensação inicial é de perda de controle, mas na
verdade você está ganhando controle por deixar de lado um significado inferior
de controle (Self 1 – cognitivo). O melhor caminho para a mudança recai sobre
um conhecimento não julgador das coisas simplesmente como elas são.
Paradoxalmente, esta aceitação consciente de si mesmo e de suas ações apenas
como elas são, é que liberta ambos, o incentivo e a capacidade, para mudarmos
espontaneamente.
Mas como fazemos isso? Como
podemos escutar nosso Self 2 e liberar nosso potencial?
No caso do jogo do tênis o que o professor fez foi desviar o foco do Self 1 do aluno para algo neutro, como por exemplo observar a trajetória da bolinha. Mas o professor percebeu que enquanto o aluno deixava seu Self 1 observando a trajetória da bola, o Self 2 liberava o Poder da Consciência Não Julgadora e o aluno começava a bater melhor e naturalmente na bolinha.
No caso do jogo do tênis o que o professor fez foi desviar o foco do Self 1 do aluno para algo neutro, como por exemplo observar a trajetória da bolinha. Mas o professor percebeu que enquanto o aluno deixava seu Self 1 observando a trajetória da bola, o Self 2 liberava o Poder da Consciência Não Julgadora e o aluno começava a bater melhor e naturalmente na bolinha.
Esse mesmo processo de
diálogo interno acontece em nossas vidas todos os dias e, na grande maioria das
vezes permitimos que nosso Self 1 sufoque nosso Self 2, não o deixando se
exprimir. Lembremos que o foco do Self 1 é crítico e muitas vezes direcionado
para o problema. Já o foco do Self 2 é na solução natural eno seu potencial
criador.
Faça uma experiência e veja
como ela te afeta… Quando algo der errado em sua vida, não dê atenção ao erro.
Neutralize o julgamento crítico interno e deixe o Self 2 te mostrar qual é a
solução natural pra você. Com prática podemos transformar esse jogo interno e
dual de Selfs equalizando em uma só voz construtiva e natural. Quando existe
equilíbrio dos hemisférios cerebrais e que suas frequências estão equalizadas,
atinge-se um estado de equilíbrio com percepção de unicidade, conseguindo-se
assim neutralizar a dualidade.